segunda-feira, 31 de março de 2008

Quatro folhinhas nascidas ao léu

Pensei, pensei muito antes de publicar esse texto. Ele está pronto, aliás, há quase um mês. Às vezes me pergunto quais os limites de um blog. Há limites e censuras quando alguém se dispõe a escrever publicamente? Bom, entre pensamentos, me disse uma menina de lá: “Publica sim, se foi escrito com carinho e respeito!” Ah, foi!!!...e, ainda, acompanhado da beleza vinda das mais recentes e mágicas descobertas.

Lentes de aumento

Cabelos de mola, com ondas que se desfazem entre os dedos. Não, não são os meus cachos de pequena! Esses, agora, são claros e, como dizem as histórias infantis, dourados. Como os da boneca, aquela de porcelana, no alto da estante. Eu, ainda tímida, confesso perder as palavras para descrever uma sensação que, de tão nova, me assusta. Mas me invadiu, de súbito, e encheu os olhos de brilho. Estendendo a mão e me chamando pelo apelido – que nome mais difícil, Djô! – sabe como acertar em cheio o gostar e o encantar. Tão pequena, mas com olhos enormes que, agora, enxergam o mundo por traz de duas lentezinhas, pequeninas como ela. Mas só por enquanto, pois já se imagina e se sonha com todo o mundo que ela verá de pertinho. Ainda me surpreendo como me apareceu assim, de surpresa, como o melhor chocolatinho guardado para depois do almoço. Ainda acho estranho como, em tão pouco tempo, o admirar e o querer-bem me pegaram de jeito, pelas mãos. Vieram ele e ela, com os mesmos olhos, estendendo as mãozinhas, grandes e pequenas, na minha direção. E como não esticar as minhas e me deixar levar?Ah, não sei se a lei que criaram por aí permite que eu me sinta assim. Mas sei que serei fora-da-lei, caso o mundo não enxergue a pureza e a beleza e o colorido com que alguém, lá de cima, pintou as flores que surgiram para beirar a minha estradinha, do agora até o pra sempre.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Coisas bizarras


Um barco estacionado no meio da Marginal Tietê
O som do vento quando se está a 90km/h na Marginal Tietê
A naturalidade com que enxergo a favela pintada na Marginal Tietê
A Marginal Tietê.
O msn não permitir que o Di seja meu amigo
Meu cd da Teresa Cristina que sumiu. É por isso, e só por isso, que eu continuo acreditando em duendes
A d. Xêra comprar fôrmas eróticas para chocolates em Cordisburgo (deusdocéu, onde?!)
A fantástica fábrica de chocolates, no estúdio do jornal
Carneiros: a melhor piada do mês
Malas que vão parar em lugares onde gostaríamos de estar
Uma borboleta laranja linda, linda, ter pousado delicadamente
nas mãos da menina brejeira
A solidão de um mergulho na piscina, de olhos abertos
O poder assustador dos compartimentos
Vício.
Notícia bizarra de hodje, by BBC:
"Finlandês é preso por roubar orelha de estátua"
A (promessa de) uma reunião inusitada das Meninas de Lá
em uma tenda.
O amor, o sorriso e a flor, que continuam se transformando depressa demais,
mas tudo bem.
O Urutau ter quase matado a tia Carlota um dia
e, hoje, não conseguir mais galopar...
O tempo
Sim, sim, o tempo
A idade
E os sinos de Belém.
As cinzas
defumadas
As pedras que alguém um dia colocou no meu terraço
(sem saber)
traçando o labirinto das formigas
que hoje desviam das cinzas
defumadas.
As cinzas que estão ali só porque, olhando o barco na Marginal Tietê, ela pensou
As coisas bizarras
e
esta lua,
este conhaque,
botam a gente comovido como o diabo.
E disse, então, só pra ela ouvir


Aumenta o volume dessa música
que eu quero escutar
com a boca

terça-feira, 25 de março de 2008

Em tempo


E, coincidentemente, em tempo de Pedras Belas.

O final do poema "Floresta Sacrílega", de Roberto Piva



a força do xamã
provém do nada
do êxtase
do Eros
tambor-gavião
estrela fiel na chama do coração
garoto vestido
de menina
dervixe da Lua

segunda-feira, 17 de março de 2008

Sem explicação

Dias corridos. Abraços apertados. Saudade recuperada. Sentimentos embaralhados. Chuva. Família reunida. Amizades refeitas. Carinho comprovado. Medo. Confusão. Novas músicas. Falta de inspiração.

Assim foi a última semana...



No meio de tudo isso, olhei para a estante do meu quarto e, quase escondido, lá estava ele, Fernando Pessoa, o poeta das mil faces. Lembrei daquela noite especial em que ganhei esse livro de uma amiga que, além de ter adivinhado o que eu precisava, me apresentou Beatriz. Em homenagem a essa amiga, à vida e, principalmente, às coisas que somente existem e não precisam ser explicadas, deixo aqui o poema “Li hoje quase duas páginas”.

"Li hoje quase duas páginas
Do livro dum poeta místico,
E ri como quem tem chorado muito.

Os poetas místicos são filósofos doentes,
E os filósofos são homens doidos.

Porque os poetas místicos dizem que as flores sentem
E dizem que as pedras têm alma
E que os rios têm êxtases ao luar.

Mas as flores, se sentissem, não eram flores,
Eram gente;
E se as pedras tivessem alma, eram coisas vivas, não eram pedras;

E se os rios tivessem êxtases ao luar,
Os rios seriam homens doentes.

É preciso não saber o que são flores e pedras e rios
Para falar dos sentimentos deles.
Falar da alma das pedras, das flores, dos rios,
É falar de si próprio e dos seus falsos pensamentos.
Graças a Deus que as pedras são só pedras,
E que os rios não são senão rios,
E que as flores são apenas flores.

Por mim, escrevo a prosa dos meus versos
E fico contente,
Porque sei que compreendo a Natureza por fora;
E não a compreendo por dentro
Porque a Natureza não tem dentro;
Senão não era a Natureza."

sexta-feira, 14 de março de 2008

Lá vou eu


A partir do momento em que decidi que faria meu Trabalho de Conclusão de Curso sobre o Grupo Miguilim, percebi que não seria apenas um programa de rádio que me levaria a subir ao palco do Tuca e buscar meu diploma de Jornalista. Cordisburgo mudou minha maneira de enxergar a vida - e, aqui, não me preocupo em atravessar o limiar entre o bom senso e a pieguice. Afinal, não se pode falar em bom senso. Quem, em sã consciência, decide viajar sozinha 1000km para uma cidadezinha trás montanhas no meio de Minas Gerais onde, se diz, há um grupo interessante de contadores de histórias de João Guimarães Rosa? Pois bem, foi assim, como começo dizendo no programa, de um saber daqueles sem mais explicar, que fui parar na "cidade do coração" - de Joãozito.

Bastaram algumas horas em Cordisburgo para que eu tivesse certeza: é aqui que tenho de estar. Não sei para que, por quê. Eu conhecia pouco sobre a literatura de Rosa quando me joguei neste projeto, apenas o básico que aprendemos no Vestibular e vez ou outra fuçamos aqui ou ali. Não é preciso andar muito pela cidade para notar a forte presença desse tal sujeito, o Rosa, em tudo quanto é canto: "Ninguém espera a esperança, espera?", diz um cartaz de uma loja. "Bar Grande Sertão é Veredas", intitula-se um boteco situado na rua principal, onde está o Museu Casa Guimarães Rosa. Bastaram algumas voltas em Cordisburgo para perceber que conhecia muito mais de Guimarães Rosa do que podia imaginar. Ou Guimarães, de mim.

O que se faz em Cordisburgo? Caminha-se. E, no caminho, as pessoas e os lugares vão te chamando. "Entra, toma um cafezinho", dirá a simpática D. Didi, a senhora da foto. "Eu amo esse lugar", você ouvirá do Brasinha, grande Brasinha! A pessoa que me ensinou que lá em Cordisburgo os passarinhos cantam mais bonito porque a gente consegue parar e escutar. Encontrará a d. Antonieta, única pessoa viva da cidade que conviveu com o Rosa; a doceira d. Xêra, para quem mesmo o chocolate mais amargo pode ser doce; o Velho, que sabe muito mais do que a altura e profundidade da Gruta do Maquiné; e, claro, os Miguilins. Os Miguilins me fizeram chorar por dentro aquele choro bom, um choro de saudade que não se sabe que é, nem de donde. Aquela saudade misturada com alegria que deixa o coração tomar conta da gente todo, fazendo a gente até esquecer que é feito de algo, senão coração...Nessas horinhas de descuido, é como se disséssemos 'obrigada' ao universo por estar ali, sem precisar dizer nada. Para mim, isso é felicidade.

O que era para ser um trabalho sobre um grupo de contadores de histórias acabou sendo sobre a pequenina terra sertaneja de Rosa e seus anjos. Os contadores são anjos, arautos que anunciam a chegada do escritor, disse o Brasinha. Sim, porque Rosa está vivo, e vai chegando devagar cada vez que alguém sente que o sertão é sozinho, o sertão é dentro da gente, o sertão é sem lugar; cada vez que um cordisburguense diz "meu primo tinha um amigo que era primo do Guimarães Rosa"; cada vez que um Miguilim respira fundo e começa a contar uma história. Cada vez, ele vive um bocadinho mais.

Todo o programa sobre o Grupo Miguilim foi gravado na cidade, em duas viagens de três dias cada uma. A primeira, foi durante a Semana Roseana, em julho, quando são organizadas diversas atividades para discutir a obra do escritor. A segunda foi em setembro, mês em que ocorre a festa religiosa em homenagem à Nossa Senhora do Rosário. A terceira comitiva, em que irei mostrar o trabalho àqueles que me inspiraram a fazê-lo, será realizada neste fim de semana. Amanhã, embarco para Cordisburgo. Agora, sem gravador e microfone, sem bloco de notas, máquina fotográfica. Embarco para uma linda viagem dentro de mim - o que, mesmo tendo de cumprir um protocolo, foi só o que fiz o tempo todo.

terça-feira, 11 de março de 2008

Apertando

Descobri, ontem, que a distância entre o perto e o longe equivale a um minuto e 32 segundos de abraço. Mas não foi nesse momento que me dei conta de que o perto não era mais perto e havia se tornado, de uma hora pra outra, longe. Foi no tempo de dormir, quando senti aquele perfume no ar, sem saber de onde vinha. E, então, acordei: “É, virou bem longe!”, disse aos gritos. Mais especificamente, 9.779 quilômetros de lonjura é a distância que separa dois corpos no espaço. Caminhada grande esta, não? Não poderei pegar meus patins e nem minha bicicleta estacionada na garagem. Não vai adiantar pegar carona na rua e nem chamar um táxi. E, se eu gritar bem alto, com toda a minha força, ninguém vai escutar. Aí, com medo de ter que chamar e não ter respostas, fecho os olhos e passo a pensar tão, mas tão forte, que, com o pensamento, faço mágica e transformo o tão longe em um tantinho mais perto, de quase poder sentir o macio dos cabelos entre os dedos, no vai-e-vem do acarinhar.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Desdobrável


Eu amo essa poesia da Adélia Prado. Hoje, amo ainda mais.

Com licença poética

Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
— dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.

quinta-feira, 6 de março de 2008

O segredo


- Mãe, por que o escuro é tão escuro?
- (ri, de canto de boca, escondido) Filha... - percebe a seriedade da expressão da menina, e fica séria - O papai te explica melhor.
- (indignado, também escondendo o riso) O papai?
Os olhos castanhos amendoados fitando-o com a preocupação de quem não vai se contentar com qualquer resposta.
- Filha, vou te contar um segredo. Tão secreto que nem a mamãe pode saber.
Foi como se dissesse "nem Deus pode saber".
- Nem a mamãe?!
- Nem.
A mãe sai da sala.
Cochichos.
- Pai, não é, não é...
O pai vira menino.
E a menina chora, pela primeira vez, a vida.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Saudade


Antes de dormir, quase sempre me pego pensando, já deitada, em tudo o que aconteceu no dia que passou. Ontem pensei em saudade. Tudo começou depois de ter ficado por um bom tempo ao telefone com uma grande amiga que, hoje, mora longe. Pensei em tudo o que já vivemos juntas, desde crianças, e em todo o correr do tempo. Das nossas brincadeiras, descobertas, aventuras. Quanta saudade eu senti das horas em que passávamos sentadas em frente à quadra ou atrás do prédio conversando, tentando adivinhar o futuro. Deu saudade dos fins de semana na chácara dela, das cangas estendidas no gramado, do nosso tarô mágico, das histórias malucas da adolescência. Tive saudade até da manteiga de cacau que eu carregava para todos os cantos.

Por um certo instante, quis entrar na máquina do tempo e voltar para aquelas memórias.

Aliás, tenho sentido muita saudade nessas últimas semanas. Saudade das mensagens inusitadas no meio do dia ou da madrugada. Saudade dos e-mails. Saudade das coisas que nem sequer acabaram, mas que eu já sinto falta. Saudade de algumas pessoas, saudade da bolachinha de nata, saudade da Mary Poppins, das tardes vazias, daquelas companhias. Saudade de 10 anos atrás. Saudades plurais.

Para mim, saudade é a filha mais velha da dona lembrança e do senhor melancolia, que, por sua vez, é primo da nostalgia. Ela só pode ter vindo dessas junções. Quando a saudade bate triste vira melancolia, mas quando nos faz sorrir, é porque veio de uma lembrança boa.

Sentir saudade não é ruim. Gosto de senti-la, pois só assim consigo olhar para trás e ver o que passou. Dói, eu sei, sentir saudade de uma pessoa que já se foi, mas nem por isso a saudade deixa de ser bela. Acredito que a morte é uma grande causadora de saudade. Algumas pessoas e alguns momentos serão apenas saudade mesmo, é preciso conviver com isso. A saudade eterniza tudo e o legal dela é poder relembrar. Mais legal ainda é quando dá pra “matar a saudade” com um abraço apertado, desses que tiram o fôlego.

Quando pequena eu tinha raiva de certas saudades. Não entendia o porquê daquele sentimento que me trazia lágrimas. Aí descobri que no começo não é saudade, mas sim a dor da perda, a falta, uma angústia, uma melancolia. Até que lembrei o que naquela época me fez chorar e senti uma saudade doce, boa. Mais uma vez entra o Tempo para desmistificar as coisas. Descobri, ainda, que “saudade” são plantas. E também são poucos os países que têm uma palavra para traduzir a vastidão desse sentimento tão profundo.

Saudade, no “Aurélio”, se define assim: lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de tornar a vê-las ou possuí-las; nostalgia. Pesar pela ausência de alguém que nós é querido.

Gosto de outras duas definições. Uma delas ouvi em “Cinema, Aspirinas e Urubus”: “saudade é bom porque passa”. Tão bonito. É verdade, a saudade é passageira. Vem com um momento e logo se vai. Às vezes dura minutos, horas, pode ficar por um dia inteiro, alguns instantes, mas sempre passa. Será que existe saudade eterna? Acho que não, talvez uma falta eterna, mas não saudade. E entre as veredas de Guimarães Rosa li essa explicação: “toda saudade é uma espécie de velhice”, disse ele na voz de Diadorim. Pois é assim mesmo, envelhecemos a cada saudade.

Pensando na imagem para ilustrar o post, encontrei essa cadeira vazia, nessa sala vazia. E senti saudade.

terça-feira, 4 de março de 2008

Dica

Um pouco de lá, por aqui...

GUIMARÃES ROSA – 100 ANOS

A PUC SP inicia suas atividades acadêmicas com uma justa homenagem ao escritor Guimarães Rosa, em comemoração ao centenário de seu nascimento. Homenagem à genialidade, à criatividade, à visão crítica sempre presente em suas obras.
O TUCA – espaço de cultura da PUC - recebe, nos dias 11, 12 e 13 de março, estudiosos de Literatura, pesquisadores e artistas que têm a obra de Guimarães como fonte de criação para seus trabalhos.
Além da exposição de pesquisas em palestras e debates, haverá a presença de contadores de histórias, músicos, grupos de teatro, bordadeiras de Minas Gerais e de S.Paulo para trazer para o público um pouco da magia de Guimarães.

Programação

11 de março
9h30 – 12h00
Abertura oficial – Vice Reitoria Acadêmica
José Mindlin – Encontro com o escritor. Histórias de livros.
Beatriz Berrini – O sertão brasileiro na savana moçambicana
Francisco Papaterra apresenta os textos:
Canção de Siruiz (Grande Sertão: Veredas)
A 3ª. Margem do Rio (Primeiras Estórias)

14h00 – 18h00
DIVERSIDADE DE OLHARES NA OBRA ROSEANA
Coord. - M. Aparecida Junqueira
Alunos e professores da PUCSP apresentam seus trabalhos de Criação, Iniciação Científica, mestrado e Doutorado sobre a obra roseana.
Programação detalhada a ser divulgada.

19h30
CANTANDO GUIMARÃES
Jean e Joana Garfunkel apresentam músicas inspiradas nos contos do escritor.

20h30
CONTAÇÃO DE ESTÓRIAS
Dôra Guimarães e Elisa de Almeida, contadoras de estórias do Grupo Tudo Era Uma Vez de Belo Horizonte, e Tiago Goulart, do Grupo Miguilim de Cordisburgo, apresentando contos de Guimarães, conforme programa em anexo.

12 de março
9h30
Sandra Vasconcelos - Manuscritos e Documentos de Guimarães Rosa no Instituto de Estudos Brasileiros/USP
José Osvaldo dos Santos (Brasinha) – Personagens e Lugares: Ficção ou Realidade?
Maria José Gordo Palo – O imaginário no realismo de Guimarães Rosa.

15h00
Contadores de Estórias de Minas (repetição do programa de 11/2) ingressos para escolas e público em geral.

20h00
A Hora e Vez do Augusto Matraga
Papaterra e Filhos apresentam o conto do livro Sagarana.

13 de março
20h00
MULHERES DE ROSA
Atores, formados no Curso de Artes do Corpo da PUCSP apresentam Monólogos extraídos da obra de Guimarães. Direção José Rubens Siqueira

EXPOSIÇÃO
No saguão do TUCARENA serão expostos os bordados:
Painel inspirado no Grande Sertão: Veredas: são 5 painéis de 1 mt. X 6 mts.
Painéis menores inspirados nos contos Buriti, Estória de Lélio e Lina, Miguilim, Sorôco,
Mapa do Coração – desenho feito por G.Rosa à Da. Aracy.

Bordados feito pelo Grupo Teia de Aranha (SP). Grupo de amigas estudiosas da obra Roseana. A partir da leitura de um conto do escritor, o grupo desenha as imagens sugeridas e borda. Este grupo desenvolve Oficinas de Bordado em cidades mineiras como Cordisburgo, Morro da Garça, Andrequicé, e em vários espaços de S.Paulo.

Fotografias:
Memória viva do sertão roseano – foto de pessoas e lugares da pesquisa desenvolvida pela doutoranda da USP Beth Ziani.