
"Toda gente homenageia, Januária na Janela
Até o sol faz maré cheia, pra chegar mais perto dela"
Janunária é a moça que carrega nos olhos um que de boniteza. Os cabelos compridos, dourados de sol. Cintura fina e caminhar arrebitado, passando por entre a gente como se andasse sobre as nuvens. E o resto? Era tudo passarinho que voa, voa e nunca que consegue alcançar.
"O pessoal desce na areia e batuca por aquela que malvada se penteia e não escuta quem apela"
Januária abre a janela, e o porto se faz luz. O mar se aproxima devagar para ouvir Januária, em voz de rainha, cantar hinos de louvor à deusa do mar. E de longe, o mar chega é nos olhos dela, que marejam de saudade.
Sozinha em sua beleza, Januária não enxerga quem acena. Da varanda, o olhar verde é fixo no distante, a sua espera. E as ondas, já sem coração, respondem, no vai e vem de sua dança: "Foi e não volta."
"Quem madruga sempre encontra Januária na janela
Mesmo o sol quando desponta, logo aponta os lábios dela"
Januária já é cega e não percebe quem espia. Ele que não dorme antes de vê-la fechar a porta da varanda e sonha, no mar, com o acarinhar da moça, que é pintura da janela.
"Ela faz que não dá conta de sua graça tão singela
O pessoal se desaponta e vai pro mar, levanta vela"
Mas ele também sabe que Januária é bonita em seu lugar. A varanda é o altar da moça e é de lá, do mar, que ele vai adorar sua eterna Januária.
Até o sol faz maré cheia, pra chegar mais perto dela"
Janunária é a moça que carrega nos olhos um que de boniteza. Os cabelos compridos, dourados de sol. Cintura fina e caminhar arrebitado, passando por entre a gente como se andasse sobre as nuvens. E o resto? Era tudo passarinho que voa, voa e nunca que consegue alcançar.
"O pessoal desce na areia e batuca por aquela que malvada se penteia e não escuta quem apela"
Januária abre a janela, e o porto se faz luz. O mar se aproxima devagar para ouvir Januária, em voz de rainha, cantar hinos de louvor à deusa do mar. E de longe, o mar chega é nos olhos dela, que marejam de saudade.
Sozinha em sua beleza, Januária não enxerga quem acena. Da varanda, o olhar verde é fixo no distante, a sua espera. E as ondas, já sem coração, respondem, no vai e vem de sua dança: "Foi e não volta."
"Quem madruga sempre encontra Januária na janela
Mesmo o sol quando desponta, logo aponta os lábios dela"
Januária já é cega e não percebe quem espia. Ele que não dorme antes de vê-la fechar a porta da varanda e sonha, no mar, com o acarinhar da moça, que é pintura da janela.
"Ela faz que não dá conta de sua graça tão singela
O pessoal se desaponta e vai pro mar, levanta vela"
Mas ele também sabe que Januária é bonita em seu lugar. A varanda é o altar da moça e é de lá, do mar, que ele vai adorar sua eterna Januária.
essas moças de graça tão singela fazem mesmo, quem sabe até sem intenção, maldades com os apaixonados. de ver esses amores, ao longe, tão encantados, vem a pergunta: que será que há de acontecer com quem tem sua Januária bem perto do peito?
ResponderExcluirLinda música. Adorei o texto. Todos os últimos estão muito legais. Parabéns!
ResponderExcluirBeijinhos.
Oi Gil, que bom que gostou dos últimos textos! E legal que dê sua opinião, afinal, se vc anda acompanhando o blog, deve ter percebido a ausência de algumas Meninas de lá...tomara que os comentários sirvam de estímulo, né? E sempre servem!
ResponderExcluirUm beijo e apareça sempre!