terça-feira, 10 de março de 2009

Ah, a poesia!

Na deliciosa Casa de Beatriz, ela, que não chama Beatriz, recorreu sabiamente à poesia de Drummond quando o coraçao desistiu de procurar as palavras que insistiam em não aparecer. Eu, que adoro aquela casa, faço o mesmo e entrego a Bandeira a tarefa de traduzir em poesia as palavras perdidas daquele meu vagabundo coração.

O Rio

Ser como o rio que deflui
Silencioso dentro da noite.
Não temer as trevas da noite.
Se há estrelas nos céus, refletí-las.
E se os céus se pejam de nuvens,
Como o rio as nuvens são água,
Refleti-las também sem mágoa
Nas profundidades tranquilas.

4 comentários:

Ana Elisa Faria disse...

Não sei se você lembra, Jobas, mas há alguns anos trocávamos poesias diárias por e-mail. Certa vez estava muito, mas muito triste porque minha avó querida estava doente no hospital e você me mandou este poema do Bandeira que me confortou. De tanto que ele foi importante pra mim está até hoje pendurado na geladeira lá de casa.
obrigada, amiga.

Amo você.

nana tucci disse...

saudade, saudade das meninas!

Marina Morena Costa disse...

ah, meninas! saudades...
se vcs não escrevem, eu não me inspiro, os diálogos não acontecem e fica tudo mais triste...
passeio nas outras casas das meninas, mas esse especinho aqui é todo especial!
um beijo pra vcs

Ana Elisa Faria disse...

oi, Má!
Adoramos as suas visitas, viu?! Bom, estamos tentando voltar a escrever mais aqui no Meninas.

beijocas pra você!