terça-feira, 25 de março de 2008

Em tempo


E, coincidentemente, em tempo de Pedras Belas.

O final do poema "Floresta Sacrílega", de Roberto Piva



a força do xamã
provém do nada
do êxtase
do Eros
tambor-gavião
estrela fiel na chama do coração
garoto vestido
de menina
dervixe da Lua

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