segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Bebidas e Verdades
Ressaca brava daquele sábado narrado em um dos últimos posts. Aquela dor de cabeça, estômago embrulhado e vontade de ficar no meio das cobertas o dia inteiro, como se você fosse uma larvinha e quando saísse de lá se transformaria em uma linda borboleta e esqueceria, de vez, de tudo o que havia passado na noite anterior.
Mas uma hora você tem que levantar e quando sai do casulo, as coisas começam a aparecer como um filminho na sua cabeça. Pena que muitas vezes, esse rolo do filme queima e você não consegue assistir a cena até o final. Amnésia, mas não total. Você lembra só da metade, sabe que disse, mas não exatamente o que e como. Ainda pior são aquelas ligações. "Você não lembra o que fez?", "E aquela hora o que você falou tal coisa....".
Sempre que isso acontece eu quero me enfiar em um buraco como uma ema, assim como diria nossa mais nova Menina de Lá. Dessa vez não foi diferente. Mas estava pensando agora a tarde, será que quando ficamos completamente bêbados não colocamos para fora quem nós realmente somos? E se nós nos comportássemos como bêbados sempre? Será que tomaríamos mais banho de chuva, daríamos mais risada, não nos preocuparíamos tanto com o que os outros acham?
Acho que o grande feito do álcool é tirar essas máscaras que fomos acostumados a ter e usar. Embriagados nós soltamos nossas vontades e mostramos mais quem somos de verdade. Mas agora vai minha pergunta e se uma de vocês souber responder, por favor, fiquem à vontade. Por que nos arrependemos no dia seguinte?
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Um comentário:
Esse sim é um post de bêbado, Abnito! hihihihihh
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