Quinta-feira. Estavam as quatro. Umas na cervejinha, outras no sanduíche de berinjela. Rindo, sonhando e lembrando canções bregas, aquelas da adolescência, hits da época. De tudo teve um pouco. Conversas cruzadas, mais amigas, gente estranha, uma mesa pequena, depois uma mesa grande. Além dos trechos daquelas músicas que ninguém sabe o porquê guardamos na memória, estivemos em tantos lugares. Viajamos. Fomos bem longe. Estivemos no Acre e constatamos sua existência. Claro, tudo não passa de uma boa piada. Caminhamos também lá pras bandas do Suriname, da Guiana Francesa, de Santo Domingo, de El Salvador. Até no Panamá e em Roraima nós passeamos. Pena que esquecemos do Piauí, uma pena, mas fica pra outro dia, junto com todos aqueles lugares que ainda iremos visitar.
E rimos e sonhamos. Mais tarde cada uma foi para um lado.
E rimos e sonhamos. Mais tarde cada uma foi para um lado.
— Que saudade!
— Nos vemos amanhã, honey?
— Claro, a gente se liga.
— Tchau, Naneto, boa praia.
— Vamos, Jô, tem um táxi ali.
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