quarta-feira, 31 de outubro de 2007

medo


O Post que falo aqui é o da Ana, não da Nana!


O medo. Quer sentimento mais estranho e indecifrável que esse? Podemos ter medo de barata, de trovão, de prova de matemática. Mas também existem aqueles medos, assim como minha amiga honey postou abaixo. O medo de seguir em frente e viver aquilo que a vida nos reserva e que por causa desse sentimento tão estranho, deixamos p/ trás. Os psicólogos diriam que até no caso da barata deve ter sido algum trauma que tivemos e não sabemos identificar. Eu tenho que concordar com eles.

Além dos traumas, acho que todos os medos que temos são impostos por uma sociedade. Pq temos medo de barata e não temos medo de mosquito? Eles são até que parecidos. E por que temos medo de trovão e não temos do sol? Será pq trovão faz barulho? Mas tanta coisa faz barulho atualmente e não sentimos medo.... e pq temos medo de sofrer, de chorar? Se, cedo ou tarde, acabamos sofrendo? Se a primeira coisa que um nenê faz quando nasce é chorar.

Acho que é assim que funciona também em relação ao medo do futuro, retomando novamente o post abaixo. Realmente é muito mais fácil viver naquela rotina: trabalho, faculdade, bar, balada, cama. Está tudo certo e sabemos oq nos espera no dia seguinte e no outro e no outro. Mas e aquele friozinho na barriga? Onde ele fica nessa história? E o sorriso que cisma em não sair do rosto? E descobrir uma pessoa que não tem nada a ver com vc, mas você não consegue sair do lado dela?

Por algum motivo, que não sabemos explicar e nem identificar, temos medo. A minha pergunta é: se alguém inventou que temos que ter medo de barata, quem inventou que temos que ter medo de viver, se envolver e deixar levar?

Sei que é difícil, mas não impossível. Acho que temos que começar do zero e ver tudo como uma página em branco de um daqueles cadernos novinhos que nossas mães compravam no começo do ano e ficávamos tão felizes ao abri-lo e usa-lo pela primeira vez. E, aos poucos, vamos escrever de novo, uma nova história. Lembrando sempre a matéria que tivemos nos outros anos, que aprendemos com elas, mas q. passaram e oq temos agora são folhinhas brancas prontas para uma etapa nova!

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