quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Surpresas e diamantes

Gosto tanto de surpresas. E não digo só das surpresas momentâneas, feitas por alguém em plena consciência de fazê-las. Mas aquelas surpresas que só são visíveis pr’os nossos olhos, sabe? Tipo quando nos surpreendemos com coisas à toa para o mundo, mas pra gente...ah, pra gente fazem o mundo.

Ando me surpreendendo constantemente com certas pessoas que caminham ao lado. A própria Menina de Lá que, em uma manhã de sábado, me mostrou, em uma conversa, como é crescer de um dia para o outro, como um corte de cabelo pode revelar mais do que uma simples mudança de visual, mas uma mudança da menina para a mulher. E como é preciso ser gente grande para tomar certas decisões e como certas decisões podem doer...mas no final, ah! no final, tudo dá certo, sempre.

Bom, e têm outras pessoas que ultimamente vem me mostrando outras formas de enxergar o mundo, me deixando menos virginiana, menos menina, e maior. Maior em intensidade, maior em potência, maior por simplesmente estar aprendendo a agir com mais leveza. Tá, eu sei, isso já devia estar guardadinho dentro de mim (claro que estava!) mas, certas pessoas, simplesmente, despertam a vontade de pôr pra fora e de me tornar alguém melhor.

E, em meio a turbulência de sentimentos e sensações vindas de todas as partes das Meninas de Lá, frases soltas e desconexas fazem o meu mundo...

Pessoas surpreendentes me encantam
Mini-chicabon é um pedacinho do melhor sorvete do mundo
Ver a amiga chorando me deixa sem ação e sem palavras
Preciso entender que não dá para abraçar o mundo
Acredito que a incerteza faz parte da entrega
Adoro quem me faz rir
Não gosto de cafuné, mas ando aprendendo a fazer
João Rosa me faz chorar, sempre
Quero aprender assobiar
Fome e sono me deixam de mau-humor
Não há explicação pra tudo. Mas há sensação
Gosto de geléia com manteiga e de brigadeiro com bolacha
Frio dói
Desamor, desinteresse, descaso, despreocupação também
A distância e a frieza de alguns momentos são só disfarces
Dias de sol pintam sorrisos
Queria poder tirar dores com as mãos
Demoro muito para escolher roupas de manhã
Ainda acredito em honestidade e mundo melhor
Me irrito fácil, entre outros muitos defeitos
Me casaria com o cigano Mickey (Brad Pitt) de Snatch – Porcos e Diamantes
Salada de fruta não deveria ter mamão
Dizem que pequenos deslizes e desvarios fazem da vida melhor. Passei a concordar
Poesia e prosa fazem parte das minhas alegrias
Acredito no amor de hoje porque amanhã ninguém sabe o que sente
Queria ser grande o bastante para conseguir enxergar as coisas como crianças
E, de verdade, “quero uma casinha onde mora o sol poente, pra finalmente a gente, simplesmente, ser feliz.”

Um comentário:

Anônimo disse...

Fiquei em dúvida! É verdade que certos silêncios dizem mais que palavras e que certos olhares podem dizer mais que tais silêncios?

E quer saber? De uns passos pra cá que andei dando vi algum cafuné, ainda que desajeitado, capaz, sim, de curar dores, especialmente as repentinas à alma. Não é anestésico, claro! Talvez homeopatia!