Brisa arruma a mochila com as roupas velhas que irá usar no novo ano. Enfia tudo no pequeno espaço destinados a elas sem se preocupar se amassam ou não. Separa o vestido branco e a faixa colorida para o cabelo. Deixa as havainas ao lado para não esquecer de vesti-las e não deixar que a areia machuque seus pés. Mas Brisa sabe que perderá as havaianas e talvez a faixa do cabelo. Entorpecida, Brisa sentará em frente ao mar e vai dar gargalhadas na cara do futuro. As responsabilidades, os medos e angústias se perderão em meio à alegria fulminante e à desórbita dos olhares. Ela vai dançar de braços abertos e esquecer as novas disciplinas da nova faculdade, as contas atrasadas na estante, os desentendimentos, a rotina de seus dias...E vai rir como criança.
Ao nascer do dia, talvez Brisa chore por não se lembrar do amor. Talvez ela esqueça a dor e volte a ser feliz para sempre. Talvez ela vire estrela e pisque no céu cada vez que alguém, como ela, se perder nas noites sem luar.
Ao nascer do dia, talvez Brisa chore por não se lembrar do amor. Talvez ela esqueça a dor e volte a ser feliz para sempre. Talvez ela vire estrela e pisque no céu cada vez que alguém, como ela, se perder nas noites sem luar.
8 comentários:
eu quero ir junto com a brisa!!!
só pra dizer que, há tempos, venho passear por aqui e sempre gosto do que leio.
lindo blog!
um abraço.
Olá, seu texto é muito bonito.
É muito carinhoso e triste, é comovente.
=)
Milena Nepomuceno
lindo e doce.
:)
adoro vir aqui!
Vem, Georgita, vem!!!
Drica, Milena, meninas do Questão e Tati, o texto está mesmo cheio de carinho, tristeza, doçura, afinal, isso faz tão parte da vida, né? E essa é a minha forma preferida de mostrar a todo mundo um pouco do que se sente...Que delícia de visita!!! Venham sempre...
Beijinhos
Lindo isso :)
quanto ibope! merecido, amiga poesia!
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