quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Um dia qualquer

Do mundo
Decidi. Meu filho vai nascer no dia 13 de dezembro de 2012, no primeiro dia da Era do Amor. Porque não dá, gente! Esse mundo assim, não é lugar para se botar filho. Ontem, a caminho de casa, parada no farol, vi se aproximar um pequeno, mas tão pequeno que não dava quatro anos. Sozinho e com cara de gente grande. Confesso não saber o que fazer, se dar moedas ou balas, se chorar, enquanto o vidro permanece fechado. Acho que nenhuma das minhas ofertas é possibilidade de mudança. O que fazer então? O pior é que me olho no espelho com vergonha, afinal, o que eu faço? Querer, realmente, não é poder ou é? Ai, ai...parte das minhas crises comigo, com o mundo e com os outros.

Da lua
Por falar em crise, ando precisando de Floral, bolinhas de homeopatia, acupuntura, reza, benção, reik, sei lá, qualquer coisa que dê jeito na minha memória e no meu desligamento. Ando perdendo tudo, não lembrando de nada, esquecendo coisas, marcando vários compromissos, com pessoas várias, na mesma hora e no mesmo dia! Se eu acreditasse em histórias de avós, diria que andam botando mau-olhado para menina-moça se perder! O episódio da semana foi chegar ao metrô, às 23h30 da noite e me dar conta de que não estava com a carteira. A carteira, aquela que dentro guardo todos os meus cartões, meus documentos, meu bilhete único, meu ticket refeição. Por sorte, D. Jéssi estava lá pra me emprestar 20 mangos. Em casa, depois de quase quebrar a porta porque não conseguia encaixar o bendito pininho na bendita fechadura, liguei para toda gente em busca de soluções. A solução apareceu no dia seguinte, na faculdade: a minha carteira foi achada e estava intacta, lacrada. Mas mesmo assim, vou comprar outra, essa já carrega sorte ruim!

Das rosas
Olhando a vida por seu lado rosa, sinto que as coisas que confundiam agora já não possuem tantos nós. Elas diziam sempre que um dia a escolha seria feita naturalmente, quando o resto tomasse sua forma. E tomou. Quem me olha agora, nesse exato minuto do tempo, desconfiaria que a menina tem borboletas no estômago – que não indicam futuros, que não se nomeiam, que não se entendem. Mas dá pra ver que iluminam, que reacendem, que motivam, que fazem cócegas...tantas cócegas que prendem o sorriso no rosto e enchem um pote risadas.

2 comentários:

nana tucci disse...

você é tão linda!

;) disse...

Eu senti uma parte de mim em você... ou melhor, na sua poesia! Gostei muito, muito!